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Vacinação com a bivalente contra Covid-19 atinge 12 milhões de brasileiros

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As mulheres foram as que mais se vacinaram, com cerca de 7 milhões delas recebendo o reforço

Cerca de 12 milhões de pessoas já tomaram a dose bivalente da vacina contra a Covid-19. Dessas, 9 milhões foram aplicadas em integrantes do grupo vulnerável com maior contingente no Brasil, os idosos acima de 60 anos. A imunização por faixa etária já soma aproximadamente 9,5 milhões de brasileiros. Os números foram divulgados na última semana pelo Ministério da Saúde e disponibilizados na plataforma LocalizaSUS.

Somando-se todas as faixas etárias, as mulheres foram as que mais se apresentaram para tomar a dose da bivalente, com cerca de 7 milhões delas comparecendo aos postos de vacinação. Entre a população masculina, aproximadamente 5 milhões deles tomaram a fração do medicamento.

Na sequência, informa o ministério, aparecem os trabalhadores da própria saúde, com cerca de 1 milhão deles recebendo a dose da bivalente. Foram 747 mil aplicações em pessoas com comorbidades. Os povos e comunidades tradicionais tomaram 150 mil doses. Às pessoas que moram em instituições como casas de repouso, abrigos ou residência inclusiva, as chamadas “institucionalizadas”, foram ministradas 82 mil frações. Por fim, foram aplicadas 63 mil doses da vacina nos povos indígenas.

A pasta anunciou na semana passada a ampliação da vacinação com a dose de reforço para todas as pessoas com mais de 18 anos. A recomendação, segundo o Ministério da Saúde, tem visa aumentar tanto a proteção contra a enfermidade quanto a cobertura vacinal em todo o território brasileiro. Com a ampliação, que faz parte do MNV (Movimento Nacional pela Vacinação), lançado em fevereiro, aproximadamente 97 milhões de pessoas podem receber a dose.

Ainda segundo a pasta, a dose da bivalente é voltada às pessoas que já têm o esquema vacinal básico contra o coronavírus ou àquelas que receberam uma ou duas doses de reforço. O tempo entre a última dose e o reforço deve ser de quatro meses.

INFLUENZA

O Ministério da Saúde informa que, com aumento no número de casos de Influenza registrados nos últimos anos, a vacinação se torna ainda mais importante para, com as doses, tentar evitar complicações decorrentes das doenças e até possíveis mortes, especialmente em pessoas com risco maior de desenvolverem quadros graves das enfermidades.

No ano passado foram registradas 12 mil ocorrências da doença. Em 2023 esse número despencou para 1.300 casos, além de 87 mortes decorrentes de complicações. Em 2021 haviam sido 7.200 casos registrados.

Pensando nisso, em cerca de 15 dias aproximadamente 10,5 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe. Bem abaixo ainda do esperado pela pasta, haja vista que o público-alvo da campanha de vacinação é composto por 81 milhões de brasileiros, que fazem parte dos grupos prioritários. Os idosos, integrantes desses grupos prioritários, já receberam cerca de 6 milhões de doses, informa a pasta.

O Ministério da Saúde reforça que as vacinas são seguras, eficazes e “têm formulação atualizada anualmente para contemplar a proteção contra as cepas do vírus que circularam no ano anterior, garantindo a eficiência do imunizante”. A vacina é composta por vírus inativados, portanto, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, a única contraindicação para a vacinação é a alergia à proteína de ovo. É fundamental sempre buscar um médico para avaliar condições específicas”, encerra a nota no portal da pasta de Saúde.

Legenda da foto: Ampliação da vacinação com o reforço permite imunização a todas as pessoas com mais de 18 anos

Crédito da foto: Group Publishing

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